sábado, 28 de dezembro de 2013

Retrospectiva Zurquiana

Ano passado eu estava, mais ou menos nesse mesmo dia, pensando o que ia ser do meu ano de 2013. Confesso que estava num misto de curiosidade e desesperança. O ano de 2012 foi uma bosta, com raríssimos momentos memoráveis. Um ano em que tudo foi tão ruim, que só podia ser um presente as avessas dos Deuses, um wake up bitch ! Sabe quando no final você sente que ainda não está tudo no lugar e as coisas vão desandar a qualquer momento? Era assim que eu me sentia no dia 28 do ano passado. Não deu outra! Quando o Ano Novo entrou eu chorei, não só pela dificuldade do ano que se foi, mas porque eu sabia que o ano que viria seria bem pior.
Já começou com aquele pé-na-bunda amigo já no primeiro dia do ano, me mostrando que esse lado sentimental definitivamente não seria o forte em 2013 ! Um aviso que eu deveria ter percebido melhor rs.
Começar o ano desempregada e com a bunda dolorida do silencioso pé-na-bunda, não tem preço ! Janeiro foi o pior mês do ano todo ! Salvo apenas pelo reencontro com a família do sul. Apenas.
Achei que Fevereiro me daria um up, afinal Carnaval né!? Aff... que desanimo descobrir que eu ando meio desanimada com Carnaval... Muita gente, sem banheiros, muito (MUITO) calor, cara idiota que acha que Carnaval tudo bem te agarrar ... A idade pesou e o Carnaval tombou.
Março entrou trazendo a esperança e o frescor do emprego novo ! Genial! Veio junto com um novo encanto ! Hummm... Nhami... acho que o ano vai virar heeein!?
Abril... primeiro salário é só festa né!? O novo encanto tem ex-maluca... ops deu errado hein... Tá tranquilo... havia ainda um re-ecanto.
Maio foi tranquilo, nem pesou tanto assim. 2013 subindo no conceito ;]
Junho... ops aquela data tensa chegando ... Ufa, passamos sem feridos ! Kabbalah entrando e muitas questões existenciais também.
Julho, já deu aquela desandada... Merecido recesso pra colocar o corpo no lugar e a cabeça em ordem. Aniversário não foi como o planejado (há anos pela minha cabeça ansiosa). DRs com aparentes bons resultados... Aparentes...
Agosto rebolou, rebolou, mas o saldo foi bem positivo! Mãos na massa e projeto com amiga saindo do forno!
Setembro entrou cheeeeio de esperança. Cretino... me fez crer que ia ser incrível e minha bunda dói até hoje! Começou na doçura, no carinho, com momentos lindos! Terminou com muitas dúvidas e uma decepção. Pé-na-bunda amigo. Não era o primeiro que aquele pé me dava rs
Outubro chegou renovando as esperanças no meu primeiro Shabat, um encontro maior ainda comigo mesma e com quem eu sou. Mais uma onda de pânico. Ser quem se é dá medo.
Novembro já veio maldito, com a maior decepção de todos os tempos, antes o pé-na-bunda fosse só no relacionamento-não-relacionamento...O re-encanto era um Conto. Soco no estômago, nocaute na cabeça e na confiança... Quebrar a confiança de uma canceriana não é uma boa ideia, viu? Irritar uma ascendente em escorpião também não. O mês foi "salvo" por dois acontecimento... Dois novos encantos... A Argentina e o acaso !
Finalmente chegou Dezembro, aclamado término do Ano. Chegou mais triste do que ano passado... Mas veio também com uma semente. Perdão era a semente. Mas não o perdão com as "pessoas que me feriram". É preciso aprender a perdoar a mim mesma, porque tudo que me acontece é escolha minha. Eu sei exatamente (ou o bastante para evitar) onde cada escolha minha me leva, e ainda sim eu escolho o "errado". É preciso, ainda, aprender a escolher e a abraçar as minhas escolhas. Mas perdoar-se é uma dádiva dos Céus, enfim conquista por quem vos desabafa!

Fecho um dos piores anos da minha vida, me sentindo melhor do que qualquer ano bom. As vezes é necessário chafurdar na merda pra dar aquele clique e entender que as mudanças vem de você mesma. Hoje to aqui, esperançosa e cheia de boas vibrações pro ano que vem, e se vier a chorar na virada do ano, será de gratidão pelo ano mais difícil de todos. Cresci nesse ano o que devia ter crescido nos último cinco. Acontece! Entendi, finalmente, aonde eu não pertenço. A "batalha", e também a parte boa, é descobrir agora aonde é que eu pertenço. Minhas dores fizeram de mim quem eu sou, fui moldada pelas minhas escolhas. Boas e ruins. O ano floresceu e deixou plantada mais e mais sementes de alegrias e esperanças para o novo ano que começa em três dias.

Que esse Ano de 2014 venha lindo e novo, pronto para que eu seja tudo que não fui esse ano e pra que cumpra as minhas novas metas, mais saudáveis e realistas que as desse ano.


Um brinde aos amores perdidos, às decepções, às escolhas ruins, às lágrimas e à derrota. É de tudo isso que nasce a vontade de vencer, sorrisos, encontros, mais amores e possivelmente, escolhas melhores.

Obrigada 2013, você foi um grande professor. ;]

New Years Resolutions - The Flatliners 
http://www.youtube.com/watch?v=ut4xV-OpXxY

"Life changes so much in the blink of an eye sometimes you've got to catch up with it.
Half a year spent in black.
Are we riding the tails of a heart attack?
We come and go, we're free to roam.
I don't think I'm ever coming back.

So go ahead retrace your steps yet again.
To find a way to keep every heart beating loud.
Roses mark a box that's buried underground.
You can't trash determination.
Breathe all the air back into your exhaustion.
Brandish uneven teeth to smile.
Just wear it out, wear it through." 




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Tietagens Coloniais de Acaju

Caaara!!! Fui num show esse final de semana que tá reverberando de uma maneira incrível na minha vida.
Tô ai nesse momento de mudança e de conscientização de mim mesma, como está claro nos posts melodramáticos anteriores. 
Apesar de ser lançamento de CD, o show do Móveis não é um evento novo para mim, visto que vou pelo menos duas vezes por ano aos shows deles... Só não vou mais, porque eles são de Brasília e eu do Rio...mas todos os shows na minha cidade faço questão de ir!

Essa parada de ser fã sempre foi uma questão pra mim... na real eu não tenho a menooor paciência para tietagem. Acho que é um trauma que minha cara Jéssica deixou em minha vida... Jéssica é a minha gatinha de 15 anos... Eu era fã enlouquecida dos Backstreet Boys (ha ha, como se você também não tivesse nenhum podre no seu passado albino... All right!), tipo que colecionava revistas e fotos... e a minha queriiiida gatinha resolveu afiar as unhas em todo meu vasto acervo fanático. Chorei dias atormentada pela ideia de dar a minha gata e ter que refazer tudo. Desisti das duas idéias (Gracias!) e fiquei meio apática com a idéia de colecionar coisas. Antes disso só havia sido fã mesmo de uma banda... Mamonas Assassinas, que eu não preciso nem dizer que fim levou. 
Depois desses episódios dramáticos (rs) eu passei a escutar as coisas sem me apegar à detalhes... papo de eu não saber nem o nome das músicas que ouvia (what a shame!)... Depois de véia é que descobri que escutava Blink 182, Less Than Jake, Red Hot Chilli Peppers e New Found Glory todo santo dia. 
Recentemente isso tem mudado, tenho encontrado algumas paixões musicais. Talvez pelo fato de me relacionar muito com músicos, tanto nas amizades, como nos "lance tudo", acabo por prestar mais atenção nas coisas que escuto. 

Conheci a banda Móveis Coloniais de Acaju em 2009 e foi um bum no meu coração e um agrado enorme para os meus ouvidos. Andava meio sem paixão por aí ... e aí meio sem querer, através de uma pessoa muito especial que a vida trouxe, conheci o som deles e foi paixão a primeira vista. Mas eu nem sabia que o que estava por vir era amor mesmo! O primeiro show que fui dos Móveis foi algo assim inesquecível ! Meu Deeeeeeus! Que banda, cara! Cheia de vida e cena! Cheia de alegria, uma coisa que invade até mesmo os mais distraídos. É um som pulsante, vivo, latente, totalmente envolvente. A banda não fica parada um instante, nem o tecladista, que no geral (das outras bandas) é o mais paradinho junto ali com o baixista que também é na dele,  nem eles ficam parados um minuto. O vocalista é um assunto a parte, com todo seu charme e explosão, o cara te tira do lugar com um olhar! É corpo que mexe sem pudor, é um vai e vem que vence a timidez. Coisa bonita de ver! Estar num show deles é presenciar pessoas muito felizes fazendo o que realmente gostam. Dá uma certa esperança e vontade de ser feliz mesmo. 
Desde então vou a todos os shows que posso e acompanho de perto o que consigo. Papo de ter camiseta, vestido, broche, espelho e CDs. 
Mas esse último vai ficar guardado na memória de um jeito muito especial. É que o novo show tem um número muito interessante, em que o André (vocalista goXtoso) chama uma menina da platéia para dançar com ele no palco, durante a música "Amor é tradução". E a menina da vez fui eu. Cara, fui eu ! Dancei com um Ídolo que MUITO admiro, estive no palco com uma banda que eu realmente sou fã, dancei livre de mim mesma e das minhas travas. E como estou nesse momento de mudança, como falei lá em cima, isso ter acontecido agora foi bem especial! Bem especial! 

As coisas são tão simples e simplesmente belas, que é inacreditável que eu tenha passado tanto tempo presa em mim. 

"Eu, o campo de batalha sou eu. Nasceu do medo e foi campeão. Verdade não me traz solidão. O amor vem sempre junto" - Campo de Batalha - Móveis Coloniais de Acaju (De lá até aqui)

"Longe, eu disse longe. Eu quero ir longe. Longe, longe. Onde o amor é lei todo mundo é rei." Longe é um lugar - Móveis Coloniais de Acaju (De lá até aqui)


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Epifania da Madrugada

Nunca pensei que de uma brincadeira em sala de aula fosse surgir tamanha revolução pessoal e profissional. Por conta de uma inspiração momentânea, fui levada a experimentar novos caminhos. Alguns já velhos conhecidos, meio esquecidos ou ignorados. É simplesmente incrível (e extremamente necessário) como o pensamento pode mudar ao longo de uma vida. O entendimento das palavras muda, a leitura de signos e ações muda e o expressar muda também. 

Dentre todas as coisas, que em minha mente juvenil, pensei ser e alcançar, nenhuma delas é concretamente o que eu vivencio. E isso não faz menor ou melhor o momento que vivo. Talvez me faça pensar e ter mais calma com os julgamentos... vício humano que tenho lutado para me ver livre. Quando penso quanta coisa deixei de experimentar , ou tardei a me permitir, por um julgamento precitado e completamente equivocado, penso em quantas portas permaneceram fechadas ante as minhas escolhas. 

Entendo (aceito) que todas as coisas que acontecem na vida tem realmente que acontecer. Entender que tudo tem um porquê, claramente não é baixar a cabeça ou ir diretamente para o porquê por trás do acontecimento. Há aí muita batalha e bateção de cabeça para buscar a verdadeira compreensão das coisas, do meu "eu" e dos caminhos que tenho que ou pretendo seguir. 
Dias como os que tenho vivido me fazem ver, com uma clareza assustadora, que vivi para chegar até aqui. Exatamente onde estou, com as pessoas que me cercam, no trabalho que trabalho, nas relações que travo. Não, nem de longe este é o melhor momento da minha vida, tampouco é o pior. Mas finalmente é o momento que vejo com clareza a relação de causa e efeito, de escolhas e renuncias. Pode ser coisa de momento. Pode ser que a clareza permaneça. 
Ser dona do próprio destino nada mais é que fazer escolhas. Há sempre dois caminhos (muuuitos mais até, mas no mínimo dois) e a luta é fazer com que as minhas escolhas abram os melhores caminhos para mim. Luto para ter menos pedregulhos no meio do caminho. Também não os quero liso a ponto de eu esquecer que a vida é caminhada árdua e que a cada batalha existe uma recompensa. Mas não precisa ser guerra. 
A vida não precisa ser uma guerra entre querer e poder. Um guerra de egos. É mais simples, mais calmaria que tempestade. 
Precisamos agir mais conscientes dos nossos atos. Parar com a velha história de ser levado a tal coisa, a tal lugar e partir das escolhas próprias. Sim, tudo acontece porque tem que acontecer, mas existe o livre arbítrio. Uma coisa acontece desencadeada por outra ação ou escolha. Se eu estou com fome não posso esperar que um prato de comida venha até mim. Se eu não levantar para fazer a comida, permanecerei com fome. 
O pensamento tem que servir não só pra devaneios (embora seja aí, talvez, que resida o "eu" verdadeiro), mas para conscientização da ação. De que me adianta pensar depois de agir? É preferível nem pensar então.  
Há que se aproximar ato e pensamento. Ideologias e movimentos. Uma aproximação do mundo das idéias com o mundo dos sentidos! 

Revolucionemo-nos tanto quanto aquilo que pretendemos mudar. Sem revolução interna, não há mudança externa. 

"Se falta enxofre à nossa vida, ou seja, se lhe falta uma magia constante, é porque nos apraz contemplar nossos atos e nos perder em considerações sobre as formas sonhada de nossos atos, em vez de sermos impulsionados por eles." - Antonin Artaud 

sábado, 28 de setembro de 2013

Flores, Amigos, Shabat, Primavera e essas coisas...

Engraçado, né?
Essa semana teve tuuuudo pra ser a pior. A pior do ano talvez. Mas as coisas mudam. Sempre mudam. Ê laiá!

Começou no bode total, dor de amor, sabe? Ih... mais uma vez, outra vez, aquela vez, a pior talvez. 
TPM para acompanhar. Viva! Alunos agitados na semana de São Cosme e São Damião. Dores no corpo, na alma, na cabeça. Um brinde! Quinta de desanimo total...Cobertor e cama! Sexta vem e os pensamentos vão. 
Vão encontrar a paz, sem nem saber. Olha como é a vida!? Um Shabat (¹)especial. Mais que especial. O primeiro! Meu e do ano cabalístico! Que coincidência! Será que existe isso? Uma alegria invadiu este corpo tristonho que vos escreve. No carro cantando, rindo e acenando para os outros carros. 

"You can't trash determination. Breathe all the air back into your exhaustion. Brandish uneven teeth to smile. Just wear it out, wear it through!" 

The Flatliners cantando(gritando!) no som do carro exatamente o que eu queria ouvir. As coisas nunca fizeram tanto sentido. Incrível!

Saindo com paz e amor do encontro fenomenal que é o Shabat, Lei Seca. Ei, pera, mas eu tô seca! Você sim, e seu carro tá com documento irregular, senhorita. Reboque! Ih... Nem isso estraga o momento. O cara do Detran deve tá achando que eu sou maluca por sorrir ao ter o carro rebocado. Luz!

Sábado de manhã, aula cancelada. Na agenda Piquenique do Casa de Colorir (blog que tá ali nos links)! Corre para fazer os cupcakes... Ih, vazou! Deu tudo errado... Sem problemas, virei a Senhorita Sorriso, faço tudo de novo se preciso, e ainda rimo! Tchan! Bato os olhos no patins! Decidido! Lagoa aqui que vou eu! Tanta gente nova, tantos sorrisos, tantas flores, Sol, comida boa, conversas, risos. Todo mundo compartilhando um pouco do que faz num piquenique revigorante e cheio de cor! De Amor! 

Voltamos ao começo... o amor! Ah como é mesmo? É pra ser lindo e o que for dor não cabe. É isso. 


"Nada vai mudar entre nós. Como eu sei? Eu só sei. Tudo vai permanecer igual, afinal não há nada a fazer" 
É Los Hermanos, mas podia ser Beckett.

Aquele passeio de patins para fechar a Pior Semana do Ano e começar, quem sabe, a Melhor. 








¹ - Sétimo dia. Dia do descanso. De renovação de energias. Vai do pôr-do-sol de sexta ao pôr-do-sol de sábado. Na celebração do shabat que eu fui, pela primeira vez, tiveram cânticos em hebraico, leituras do Zohar (livro mais importante da Kabbalah), danças, comida e comunhão de alegria e de renovação das energias para essa semana que se inicia ao pôr-do-sol de Sábado. No sábado pela manhã acontece a leitura da Torá (Velho Testamento).

sábado, 21 de setembro de 2013

Reset ou não Reset? Eis a questão.

Se tem uma coisa que eu queria ter era um botão de reset. 

Deu merda? Reset na porra toda. 

Essa parada de sentir, de crescer, de que a dor é o que nos eleva... blah... Pode até ser, mas eu ainda queria o meu botão reset para não ter que passar por isso toda vez. 

O único problema do reset é que ele limpa todas as memórias... e eu sou apegada as memórias, como boa canceriana. É isso que me paralisa. Saber que esqueceria também as coisas boas, as risadas, os sorrisos, abraços, beijos, carinhos. Os olhares. Pra mim o mais importante são os olhares. O olhos dizem tudo aquilo que o indivíduo nem sabe ainda que sente. E quem sabe ler os olhos, entende o que não cabe nas palavras. Mas isso pode ser um defeito. Porque ver o que o outro ainda não sabe, ou não quer saber, é uma invasão. Uma injustiça para os dois lados. Para o ser invadido é uma injustiça o fato de alguém ter acesso ao que de mais íntimo existe. Para o invasor a injustiça é que saber das coisas não faz com que elas passem a ser verdades vividas. Aí se fica preso no que poderia ser se o outro entendesse. 

Veja bem que a vida é de escolhas. Se uma pessoa escolhe não ver, não sentir, não saber, não se permite viver aquilo, é uma escolha e deve ser respeitada. 
Difícil, injusto e possivelmente surreal. Mas e daí? Cada um com a sua escolha. E com a sua resposta. 

Por isso que eu disse que queria um botão de reset, assim no passado do verbo querer. Porque parando para pensar, eu jamais escolheria resetar as coisas que eu vivi. É tudo aquilo que posso chamar de meu. E por mais doloroso que seja em alguns momentos, ainda é meu. 

Tudo é uma questão de escolha. Tudo. 

sábado, 7 de setembro de 2013

Respostas idiotas para perguntas imbecis

Sim, eu sou atriz. Não, eu não sou puta. Também não sou bi ou lésbica, mas isso não importa, minha sexualidade só diz respeito a mim. Sim, fazer teatro é muito legal. Não, ensaio não é uma orgia sexual. Talvez seja uma orgia da criatividade. Não, ser atriz não dá grana. Não, eu não tenho o grande sonho de protagonizar malhação. Nada contra quem tenha, apenas discordo dessa obrigação de achar que tv é o ápice da carreira de atriz. Sim, se houvesse a oportunidade de fazer um trabalho para tv, eu faria. Só não é a minha prioridade. Sim, cinema é diferente de tv. Não, não poderia ter qualquer outro emprego que não fosse relacionado com arte. Sim, sou feliz mesmo trabalhando em horários malucos, de domingo a domingo, sem feriado ou fds. Afinal são esses os dias em que o Teatro mais enche, o seu entretenimento é o meu trabalho. Não, boa atriz não é a pessoa que sabe mentir melhor. Teatro não tem absolutamente nada com a mentira. Pelo contrário, o ator conta a verdade de um personagem e conta tão bem que a platéia (com acento mesmo!) acredita que ele e o personagem são um só. Sim, todo artista é inquieto e meio esquisito. 

E sim, você perdeu seu tempo lendo isso. 

Obrigada. 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Eu e a timidez, um bom começo.

Tenho pra mim que o artista é o ser mais tímido do mundo, que encontrou na arte o oposto equivalente necessário para sobrevivência no mundo.

Essa "culpa" é tua!

Eu não sou responsável por como outra pessoa se sente. Eu. Não. Sou. Responsável.  Esse é um programa de pensamento bem difícil de ...